quarta-feira, 20 de agosto de 2014

                                           Livros sobre o Fascismo


 
    Benito Mussolini bem que tentou passar à história da ideia de que tomou o poder à força na Itália. De fato, não foi nada disso. Mussolini foi nomeado primeiro ministro pelo rei Vítor Emanuel III em 31 de outubro de 1922. Mas o que faz o líder de um partido minoritário e impopular, sem uma base nacional e desprovido do apoio dos militares chegar ao comando do governo italiano e permanecer por mais de 20 anos? Para o historiador Donald Sassoon, este é o ponto chave para se entender o surgimento e a ascensão do fascismo na Itália e a entrada deste país na Segunda Guerra Mundial.

Robert Paxton inicia introdução de seu livro Anatomia do Fascismo afirmando que o fascismo
foi a maior inovação política do século XX, uma vez que conseguiu combinar uma ditadura antiesquerdista com enorme apoio popular. No entanto, foi também o que gerou grande parte dos sofrimentos do “novecentos”. Assim, o autor explica a importância de se estudar esse evento e, consequentemente, a relevância de seu livro. 
Ao mesmo tempo, Paxton procura expor a vulgarização do “fascismo” que gerou dificuldades na utilização do termo e passou a produzir imagens sobre o regime que, muitas vezes, podem ser uma armadilha para uma compreensão mais profunda do fenômeno. O objetivo do livro é tentar resolver esses problemas, isto é, questionar o imaginário popular sobre o fascismo e buscar uma nova visão sobre o fenômeno – menos estática e mais complexa. 

                                         Livro sobre o Fascismo no Brasil

   
O presente estudo sobre o movimento integralista visa responder duas questões básicas colocadas pelo autor: "Que condições históricas explicam o itinerário ideológico do nascimento do integralismo e do seu chefe?" e "Qual a natureza deste movimento ideológico que se torna, nos anos 30, o primeiro movimento de massa no Brasil?". Para isso, Hélgio Trindade utiliza-se de um material empírico de dupla natureza: por um lado, as obras dos principais ideólogos do movimento, os documentos e órgãos de divulgação da AIB e, por outro, os depoimentos e entrevistas com antigos participantes da Ação, personalidades não-militantes do período recorrendo, para a montagem de uma escala de atitudes, a entrevistas com estudantes universitários que vêm compor "o grupo de controle jovem".

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